Por que eu devo me preocupar com o câncer? A segunda principal causa de morte no Brasil

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De acordo com dados divulgados em 2019, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, o câncer é a segunda causa de morte específica e a segunda doença mais prevalente entre os brasileiros. A estimativa é que a mortalidade terá um aumento de 90% até 2040 no Brasil, devido ao envelhecimento e crescimento da população.

O oncologista Carlos Teixeira aponta que apesar dos números e estimativas preocupantes, novos tratamentos têm sido aliados no combate à doença, aumentando as chances de cura ou expectativa e qualidade de vida, além de reduzir os efeitos colaterais da terapêutica adotada. “A nova tendência é trabalhar cada vez mais com tratamentos individualizados, focado em cada paciente”, explica.

A incorporação de novas drogas para o tratamento do câncer, seja isoladamente ou em combinação com as terapias convencionais (quimioterapia, cirurgia, radioterapia e hormonioterapia), beneficia um número cada vez maior de pacientes. “Estas novas medicações podem ser utilizadas até mesmo em pacientes que não toleram tratamentos mais agressivos, como idosos ou aqueles em estágio mais avançado da doença. O objetivo segue sendo a cura, mas, quando esta não é possível, busca-se possibilitar ao paciente mais qualidade e maior tempo de vida”, diz Dr. Carlos Teixeira.

Prevenção

Campanhas de conscientização têm contribuído para diagnóstico precoce, o que aumenta a chance de cura do paciente. Porém, segundo o oncologista do Hospital, Dr. Carlos Teixeira, é preciso sempre lembrar dos hábitos que ajudam a prevenir alguns tipos de câncer.

“Evitar cigarro, consumo de bebidas alcoólicas, adotar um estilo de vida saudável com dieta balanceada e atividade física”, esclarece. O médico ainda aponta a importância de realizar os exames de rastreamento precoce: mamografia e Papanicolau para mulheres, PSA para homens, e colonoscopia em ambos os sexos.

Imunoterapia
O corpo humano possui um sistema imunológico extremamente atento e específico para atacar microrganismos e células estranhas. Porém, os tumores malignos desenvolvem mecanismos, que os fazem crescer dentro do corpo, passando despercebidos pelo sistema imunológico. Os medicamentos imunoterápicos são anticorpos que retiram esse “freio” da resposta imunológica e fazem com que o organismo enxergue os tumores como inimigos e os ataquem.

Quando é indicada?

No Brasil, a imunoterapia já pode ser utilizada no tratamento de câncer de pulmões, bexiga, rins, melanoma (pele), cabeça e pescoço e linfomas de Hodgkin.

Terapia alvo 

As terapias-alvo são drogas que atuam em alvos específicos das células tumorais. Se aproveitam da diferença que a célula tumoral possui em relação as células normais e conseguem agir mais especificamente em determinadas alterações genéticas do câncer. Em geral, não possuem tantos eventos adversos como a quimioterapia. As drogas-alvo podem agir isoladamente ou em combinação com quimioterapia, radioterapia ou imunoterapias.

Quais casos é indicada? Câncer de rins, pulmões, mamas, pele, intestino, ovário, e linfomas.

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