Novo livro de Athylla Borborema lançado na 26ª Bienal de SP revela história singular do nascimento do Brasil

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A Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2022 é o maior palco de encontro das principais editoras e autores brasileiros e estrangeiros que celebram a transformação que os livros fazem na vida das pessoas. Este ano o evento acontece no Centro de Convenções Expo Center Norte, na Vila Guilherme, na zona norte de São Paulo, no período de 02 a 10 de julho de 2022. A programação é totalmente multicultural, abrangente e mesclando literatura, gastronomia, cultura, negócios e muita diversão –, a grande notícia é o lançamento do livro “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy” do jornalista baiano Athylla Borborema, lançado pela Editora Lura de São Paulo e o autor participa de uma intensa programação de palestras e rodas de conversas nos dias 07, 08 e 09 na 26ª Bienal e, por fim, autografa o livro a partir das 13h de domingo, dia 10 de julho, no Stand L98, da Editora Lura.

Portugal é o país homenageado desta edição e que escolheu como mote da sua participação a frase “É urgente viver encantado”, do escritor Valter Hugo Mãe. Portugal contará com a participação de 21 autores, dentre eles, Gonçalo Tavares, Paulina Chiziane, José Luís Peixoto, Valter Hugo Mãe, Maria Inês Almeida e Afonso Cruz. Presença também de Xiran Jay Zhao, autor sino-canadense de ficção científica, personalidade da internet e cosplayer. Já entre os brasileiros estão no evento: Laurentino Gomes, Mario Sergio Cortella, Mauricio de Sousa, Miriam Leitão, Ailton Krenak, Conceição Evaristo, Thalita Rebouças, os baianos Itamar Vieira Junior e Athylla Borborema, dentre tantos outros autores, todos com obras publicadas no Brasil nos últimos meses ou com lançamentos previstos para a Bienal.O livro “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy” de Athylla Borborema, resgata a história do descobrimento do Brasil com fascínio, aventura e pesquisa. Num texto cronológico e comovente, repleto de casos pitorescos, o jornalista Athylla Borborema apresenta a história sob um novo ângulo e faz o leitor enxergar as etapas daquela aventura lusa, até a chegada dos portugueses à Foz do Rio Cahy, passando pelas missões promovidas por eles em Porto Seguro e em Coroa Vermelha. Por muito tempo, nossa História foi contada sob a economia de nomes, datas, alcances e locais e, esta obra, que pretende ser relevante para os brasileiros no resgate da historiografia do país, celebra o grande valor histórico da região litorânea do extremo sul da Bahia, onde se deu o primeiro contato da tripulação de Pedro Álvares Cabral com os indígenas brasileiros ao cair da tarde daquela quarta-feira do dia 22 de abril de 1500.

Athylla Borborema

Athylla Borborema é um jornalista, radialista, publicitário, roteirista, documentarista, youtuber brasileiro, mestre e doutor em jornalismo científico que em 1993, publicou o seu primeiro livro. Desde então ocupa a lista das obras mais recomendadas da literatura nacional com mais de 30 livros publicados, todos campeões de vendas e premiados nos principais países culturais do mundo. Agora apresenta “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy” – uma obra inspirada na carta de Pero Vaz de Caminha, comentada e rica de revelações inéditas sobre o nascimento do Brasil como nação.

Autor de livros premiados como os policiais “Tiro e Dor em Silêncio” (1994) e “Infância Violentada” (1997), dos jornalísticos “Do Assessor de Imprensa ao Assessorado” (2014), “As Armas da Conquista” (2016), o “ABC do Jornalismo” (2018), “Os vencedores do Amanhã” (2019) e o festejado romance “A Menina do Céu Cor-de-Rosa” (2015).

Militância Sindical

Athylla Borborema teve também a sua carreira marcada pela sua militância no jornalismo sindical. Em 1992, ainda como estudante de jornalismo da FACOM – Faculdade de Comunicação Social da UFBA – Universidade Federal da Bahia, Athylla Borborema lidera na Praça Campo Grande, no centro de Salvador, o maior movimento estudantil universitário da sua época forçando um diálogo com o Governo do Estado, Poder Judiciário e o Ministério Público Estadual visando a criação de uma força tarefa em combate aos crimes de agressões e mortes de profissionais de imprensa na Bahia.

No início dos anos noventa, Athylla Borborema atravessou um período difícil na Bahia, quando enfrentou o Estado, criticava o capitalismo e culpava o midiático poder político pelos assassinatos de jornalistas na capital e no interior da Bahia no início da década de noventa. A partir de setembro de 1994, Athylla Borborema ocupou cargos em entidades sindicais da Bahia por um período de 15 anos, tendo sido presidente regional por três mandatos e diretor estadual por duas gestões do SINJORBA – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia, foi diretor do SINTERP – Sindicato dos Trabalhadores em Rádio, Televisão e Publicidade do Estado da Bahia e chegou a diretor no nordeste da FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas.

Borborema é um jornalista que dedicou sua vida ao valor da informação como guardião incondicional do jornalismo substantivo, para ele o jornalista de caráter será sempre o sentinela da veracidade e da razão, porque a verdade é sempre uma faca afiada, é o oxigênio de se promover justiça, pois a boa notícia combate o ódio e o preconceito, tanto que ultrapassou épocas históricas no jornalismo baiano, quando a sua militância exerceu influência em várias áreas do conhecimento e nos setores jurídicos constituídos do Estado na liderança dos movimentos que cobraram decisões em torno dos inúmeros ataques e assassinatos contra profissionais de imprensa durante três décadas na Bahia e, até hoje, vem influenciando gerações por enriquecer o acervo da literatura jornalística especializada do país e um dos poucos que mais credibilidade conquistou entre a comunidade do jornalismo científico do Brasil.

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