Homem é suspeito de matar a companheira em Belo Horizonte no Dia Internacional da Mulher

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Uma mulher morreu depois de ser esfaqueada no bairro Goiânia, na Região Nordeste de Belo Horizonte, na madrugada desta sexta-feira (8). De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito do crime é o companheiro dela.

A casa foi isolada pela PM e, na entrada, havia marcas de sangue e um dos chinelos da vítima. O crime aconteceu depois que a faxineira Lilian Maria de Oliveira, de 42 anos, tinha acabado de chegar do trabalho.

De acordo com a PM, ela foi esfaqueada pelo parceiro, Cleuber Elias Silva Santos, de 38, com quem vivia há seis anos.

Os dois filhos de Lilian estavam em casa e um deles contou que ouviu a mãe discutindo com o homem e que a briga teria começado por causa de uma televisão.

“Meu padrasto tinha bebido. Pelo fato da televisão, não sei, não ter ligado, ele surtou lá, bêbado, começou a quebrar as coisas. Aí, logo em seguida, veio o grito da minha mãe já, falando que ele tinha ‘matado ela’. Aí, na hora que meu irmão levantou para ver, ela tinha tomado uma facada no peito. Aí ela já caiu logo em seguida, ele já ‘levou ela’ carregada e começou a gritar socorro no meio da rua, os vizinhos já ‘veio’, já ‘começou’ a ligar pra polícia”, disse um dos filhos.

Quando os militares chegaram, encontraram a mulher caída na calçada. A mulher foi colocada na viatura e trazida para o Hospital João XXIII, onde a morte foi confirmada. Segundo a PM, ela foi atingida no peito e a faca usada no crime foi deixada na pia da cozinha.

Os filhos da vítima conseguiram segurar Cleuber até a chegada dos policiais. Ele foi agredido e ficou com o rosto todo machucado. Depois de ser atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ele foi preso e levado para a companhia da PM.

O enteado, que também ficou ferido na briga e foi colocado em uma cadeira de rodas, disse que a mãe já havia apanhado do homem.

“Quando ele bebia que começava tudo isso aí, mas praticamente o cara bebia era todo dia, não trabalhava, não fazia nada. Chamava a polícia lá, mas não dava nada, nunca deu nada”, falou o enteado.

Lilian morreu nas primeiras horas desta sexta, Dia Internacional da Mulher. Além de justiça, o filho dela quer que a morte da faxineira sirva de exemplo para outras famílias.

“Filho nenhum quer passar pelo que eu estou passando, não, e eu não desejo isso pra ninguém, mano. Aquela família também que passa por essa dificuldade aí, aquele filho que vê o pai bater na mãe ou o padrasto, liga pra polícia”.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito, que foi levado para a Delegacia de Mulheres, no bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul.

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