Covid-19: A vacina chegou! Como equilibrarmos a mente e a emoção enquanto espera por nossa vez?

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O PRIMEIRAMENTE Consultório de Psicologia vem compartilhar mais uma vez com a população sobre a saúde mental, neste quesito com a chegada da Vacina Coronavac. Com as Psicólogas:

Camila Pereira Rocha Barbeito, Graduada em Psicologia através da Faculdade Pitágoras de Teixeira de Freitas-BA; Pós Graduanda em Psicologia Perinatal e da Parentalidade através do Instituto Mater Online. Capacitada em Transtorno de Ansiedade através da Psicologia (In) Formação; Psicopatologia e Psicofarmacologia, Psicologia Infantil Orientação para pais e professores através da Ciclo Ceap-MG, Mindfulness através de Gilmara Azevedo, Atendimento Psicológico Online através da Psicologia Estratégica.

Dayane Ramalho Silva, Graduada em Psicologia pela Faculdade Pitágoras Teixeira de Freitas-Ba. Pós graduada em Avaliação Psicológica pela Unigrad- Fasu de Itabuna-Ba. Formação em Gestão e execução de Serviços Socioassistênciais no CREAS, Formação em atendimento online. Cursando Tratamento de ansiedade infantil pelo viés da TCC.Raphaela Gonçalves Krull, Graduada em Psicóloga e Pós- Graduada em Saúde Mental pela Faculdade Pitágoras de Teixeira de Freitas-BA e possui capacitação em Transtorno Alimentares e Tratamentos pela Faculdade Venda Nova do Imigrante- FAVENI.

Rozália C. S. de Moura, Graduada em Psicologia pela Pitágoras de Teixeira de Freitas BA, Pós- Graduada em Terapia Cognitivo Comportamental – TCC pelo Centro de Educação Superior -Capacitar- ES e em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela Universidade Estácio de Sá SP. Possui formação em Terapia de Esquemas e de Grupo, Perita Judicial na Psicologia pela Associação Peritos Judiciais do Brasil, fez extensão em Teologia pela FASB- Faculdade do Sul da Bahia Campus I e está cursando Filosofia pela Faculdade Paulista- UNIP SP.Psicóloga Camila, CRP-03/ 18609. No período gestacional e puerpério, naturalmente estão presentes ansiedade e estresse, com a pandemia, gestantes que já são potenciais de crise em tempos “normais”, passaram a vivenciar desemprego, morte em massa, cobranças emocionais, deixaram de ter momentos considerados importantes por elas, como o chá de bebê, chá revelação, presença de acompanhante em consultas de rotina ao ginecologista, no exame de ultrassonografia, de receber a família para contemplar o bebê que acaba de nascer, e ainda o peso de ser, junto com o seu bebê, grupo de risco fisiológico, em relação ao vírus, como mostra estudos a partir de novembro de 2020.

Com todas essas situações adversas passam a ter ainda mais predisposição a alguma alteração emocional significativa, podendo assim influenciar na saúde materno infantil, onde a mulher pode ter agravamentos, podendo evoluir para a cronificação e o feto/bebê, complicações como, prematuridade, baixo peso, problemas comportamentais e transtornos mentais até a vida adulta.A vacina ainda esta em discussão quanto o poder ou não ser tomada por gestantes e lactantes, pois a mesma não foi testada nesses grupos especifico. Então o necessário agora é manter a calma, fé e pensamento positivo, em prol de cuidar da saúde mental, lembrando que quanto mais a população se imuniza, mais estão seguras, levando em consideração parceiros e rede de apoio. Manter todos os cuidados orientados até agora através da OMS. Caso haja a necessidade de tomar a vacina, busque sempre orientação dos especialistas (Obstetras e Pediatras em caso de lactantes). Sempre busque fontes seguras para informações e atualizações sobre o assunto.

Psicóloga Dayane, CRP-03/17356. Toda espera gera uma ansiedade, e não seria diferente com a chegada da vacina, já que agora esperamos por nossa vez de sermos vacinados e de nossas crianças e adolescentes, seguindo os protocolos para os grupos prioritários de vacinação.

A expectativa pela proteção maior contra o covid-19 é grande e, mexe com os sentimentos e equilíbrio emocional do público infantojuvenil, estes que anseiam para volta a escola e atividades em grupo.A saúde mental dos nossos pequenos passou por momentos frágeis e de grande sofrimento nesse período de pandemia, causados por vários fatores tanto sociais, físicos, econômicos, familiar entre outros. E foi tão necessário o cuidado para com a mente como em qualquer outro período, para alguns até mais. Partindo desse momento que estamos enfrentando, de espera até que chegue a nossa vez e a deles, é necessário que continue o cuidadopara com a saúde mental, com psicoterapia, (caso perceba a necessidade) tentando ajudá-los a buscar a calma em si próprio, pensamentos de que as coisas estão melhorando e a perspectiva de dias melhores, mesmo com os desafios que todos nós teremos que enfrentar, entretanto mais fortes estaremos.

Então, são primordiais os momentos de lazer ainda com medidas de proteção, que façam aquilo que os proporcionem bem estar, e lembrem-se, após a tempestade o sol volta a brilhar, portanto cuide do seu “sol” chamado mente para que ele brilhe muito.

Psicóloga Raphaela, CRP 03/17317. Falará por sua vez dos efeitos da pandemia nos idosos. Ela ressalta que: Num contexto de pandemia, manter a saúde mental em equilíbrio se tornou um desafio principalmente para os idosos, uma vez que a prevalência de agravos na saúde mental é grande neste público que soma pouco mais de 28 milhões de brasileiros segundo o IBGE.

Contudo o isolamento social aumentou os sintomas de ansiedade e depressão nesta faixa etária.  Uma vez que esse público tende a ter poucas atividades externas e interações sociais. Com a chegada da vacina contra o vírus a atenção com a população mais velha deve ser redobrada, uma vez que os impactos da pandemia do novo coronavirus na vida e na saúde dos idosos, gerou um grande processo de mudança

em sua rotina. Por isso uma dica muito importante é equilibrar notícias e entretenimento.

Sugiro passar o tempo com trabalhos manuais como pintura e bordados, além de conversar com outras pessoas da mesma idade sobre a importância de ficar em casa nesse período. Sendo assim essas pequenas ações podem produzir resultados positivos para a saúde mental e física.

A Psicóloga Rozália C.S. de Moura, CRP 03/17163. Ao depararmos com esta grande expectativa que é a chegada da vacina, que se tornou um dos feitos históricos do século XXI, quanto ao seu processo de pesquisa e produção em curto prazo. Se comparando aos históricos de todas as outras vacinas já produzidas ao longo dos séculos, é um marco que mexeu com a atenção, imaginação e as perspectivas das pessoas. Claro, considerando e respeitando o ponto de vista de cada um.

Destaco neste contexto as pessoas que já possuem um plano de tratamento, digo, aqueles que cuidam de alguma patologia existente; diante da chegada da Vacina é interessante traçar metas que possibilite o equilíbrio emocional e mental. Na verdade, a Vacina está chegando, em número reduzido, de pouco a pouco, por prioridades, até chegar à vez de cada um… Pensando assim, haverá possibilidades de encontrar vertentes positivas para lutar contra o medo, a angustia, o desconforto, etc, para não influenciar de forma negativa no seu processo terapêutico/tratamento em vigor.

Ressalto que, se acaso ainda, não se encaixar no campo das prioridades do momento, continue dando potência aos pensamentos positivos, na calma e nos cuidados individuais e coletivos. Finalizo com a frase de A. Beck, 1994, “a pessoa mais forte não é aquela fazendo mais barulho, mas aquela que consegue, calmamente, dirigir a conversa para a definição e solução dos problemas” (Aaron Beck, 1994).

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