Mulheres empreendedoras se unem para aumentar a clientela e sonhar mais alto, no ES

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Um grupo de mulheres empreendedoras de bairros periféricos da Grande Vitória se uniram em um projeto para aumentar a clientela e sonhar mais alto. O grupo “Mulheres ES” já conta com 15 participantes e tem melhorado a venda de cada uma delas.

A ideia é juntar, pelo menos uma vez ao mês, o que cada uma delas vende em um só lugar – inclusive feiras e eventos. Desse jeito, os produtos vendidos por elas ganham mais destaque.

A loja da Joice Farias, que fica no bairro de Itararé, em Vitória, virou um ponto de encontro do grupo de mulheres empreendedoras. Ela cede o espaço para que as meninas exponham os produtos no local.

“É uma ajudando a outra. O projeto está sendo muito interessante. Está no início, mas já tem crescido e está fora do normal. Tem virado uma amizade”, contou Joice.Uma das integrantes do grupo é a ex-auxiliar de cozinha Val Moreira. Há cinco meses ela decidiu mudar de ramo e passou a vender roupas íntimas para clientes da Grande Vitória de porta em porta. Precisando ampliar os negócios, ela resolveu buscar parceiras e fundou o grupo.

“Eu fui buscar outras mulheres que também são empreendedoras e decidi me juntar a elas, porque ficava todo mundo nas suas lojas ou nas redes sociais. Agora a gente se junta para uma divulgar a outra. A lá da Serra pode ajudar quem está aqui em Vitória. A gente não precisa estar uma do lado da outra, mas estamos juntas… porque mulher junta ajuda uma a outra”, revela Val.Além da troca de experiência, as empreendedoras compartilham dicas e mão de obra. Por exemplo, se precisam de fotógrafo, elas contratam um e dividem o valor. A parceria também acontece nas redes sociais. Uma posta o produto da outra e assim criam uma grande rede de divulgação.

“Com essas feiras, a gente pode estender o nosso mercado e os meus brincos ficam expostos em outras lojas. Isso aumentou a minha rede de clientes e isso é muito importante para mim”, contou a microempreendedora Layssa de Souza.A Carolayne de Jesus era modelo das peças e gostou tanto da rede de apoio que decidiu começar a vender biquínis.

E para elas, ser de periferia tem um gosto especial: “A gente sempre vê as pessoas que estão lá em cima e às vezes você não se enxerga naquele lugar. Aí você se junta com outras que também estão sonhando igual a você e seu sonho fica grande e você pensa: “eu posso também””, declarou Val.

Fonte: G1ES

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