Depressão? Alimentos são aliados no tratamento da doença. Veja quais!

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A depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O número é alarmante e, no Brasil, a estimativa é que 5,8% da população tenha a doença, o que também preocupa os especialistas. Por se tratar de um distúrbio afetivo, a doença atinge todo o organismo e em diversos casos, é a causa de mortes por suicídio.

O que muita gente não sabe, é que curiosamente, a alimentação pode ser uma aliada no combate e tratamento a depressão.

De acordo com o médico especialista em medicina laboratorial e pós-graduado em Nutrologia, Roberto Franco do Amaral, a alimentação é fundamental no controle da depressão e da ansiedade, pois está diretamente relacionada à produção de três neurotransmissores responsáveis pelo bom humor: a serotonina, a dopamina e o triptofano.

De acordo com o médico está comprovada a ligação entre o funcionamento do intestino e a liberação desses neurotransmissores pelo cérebro. Por exemplo, 70% da produção de serotonina, conhecido como neurotransmissor do prazer, é formado a partir do ambiente intestinal. Ou seja, existem alimentos que devem ser priorizados para que os neurotransmissores sejam ativados e deem a sensação de alegria. Assim como existem alimentos contraindicados para quem tem a doença.

“Os alimentos industrializados e processados como os enlatados, sucos artificiais, macarrão instantâneo, refrigerantes entre outros, possuem alto teor de sódio, açúcares e gorduras. Eles devem ser evitados e retirados 90% do cardápio diário de quem tem depressão”, afirmou Roberto.

Confira a lista dos alimentos do bem

– Queijo;

– Amendoim;

– Castanha de caju;

– Carne de frango;

– Peixe (Pescada);

– Ovo;

– Ervilha;

– Amêndoa;

– Abacate;

– Couve-flor;

– Batata;

– Banana.

De acordo com o nutrólogo é possível comprovar cientificamente elevação nas taxas dos neurotransmissores responsáveis pelo bom humor e melhora nos quadros clínicos dos pacientes após a mudança das práticas alimentares.

“Os alimentos do bem, ricos em serotonina, dopamina e triptofano são indicados também para quem passa pela fase que antecede a depressão, conhecido como ‘sentimento de tristeza’. É preciso que o paciente tenha acompanhamento do nutrólogo e nutricionista integrado com o psiquiatra. A alimentação é um estilo de vida, esses alimentos precisam ser consumidos diariamente. E conforme apresentando as melhoras aparentais e hormonais, é possível reduzir o uso do medicamento”, completou Roberto.

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