A professora, de 40 anos, encontrada morta às margens da BR-101, em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, na terça-feira (7), estava com marcas de estrangulamento. A Polícia Civil informou para a família que Regiane Silva Pereira também teve o pescoço quebrado. A investigação segue em segredo de justiça.
Regiane estava desaparecida desde a noite de domingo (5) e foi encontrada na BR-101, na entrada de Santa Luzia, onde dava aulas em uma escola da região.
O marido dela contou que deixou a esposa na noite de domingo em uma igreja, mas depois não teve mais notícias dela.
Porém, a irmã da vítima, Rosimar da Silva, contesta a versão do marido afirma que ela não esteve na igreja no domingo.
“O pastor da igreja falou que ela não foi lá e as câmeras mostraram que ela não esteve lá em momento algum. Ela não aparece nem na esquina que ele disse que deixou ela”, contou Rosimar.
Apesar da investigação seguir em segredo de justiça, a irmã explicou que foi informada pela polícia que a professora teve o pescoço quebrado pelo agressor.
“Quebraram o pescoço dela, e segundo ele, foi uma pessoa muito forte que fez isso porque minha irmã tinha um porte forte e uma pessoa mais fraca não teria conseguido”, contou.
Uma amiga disse que está em estado de choque com a violência que Regiane foi assassinada. “É muito choque. Até agora parece que a ficha não caiu. Quando a gente ouve falar de assassinato você pensa em algo distante. Quando é alguém perto a gente não acredita”.
A professora deixa uma filha de quatro anos. O corpo foi levado na tarde dessa terça (7) e sepultado no cemitério público do bairro Aviação, em São Mateus.
“A gente espera sinceramente que a justiça investigue, porque ela deixou uma menina que era a vida dela, o sonho dela, e que está chamando pela mãe a todo momento. A gente crê muito em Deus que o culpado será punido”.
Fonte: G1
