Produtores, secretários da pasta de agricultura e meio ambiente de municípios do Extremo Sul da Bahia, professores universitários e diretorias de diversas empresas de base florestal compareceram, na manhã desta quarta-feira (31/11), ao auditório da CEPLAC em Teixeira de Freitas (BA) para mais uma Reunião da Comissão Técnica Regional (CTR) do Programa Ambiente Florestal Sustentável (PAFS).
Um dos temas abordados na reunião – e que mais chamou a atenção dos presentes – foi a proposta da criação de um Polo Madeireiro. Hoje, cerca de 80% de toda madeira consumida do Estado vem de outras regiões, mas poderia ser produzida na Bahia gerando mais riqueza para os baianos. “Toda a cadeia produtiva em torno dessa matéria prima se beneficiaria inclusive os pequenos e médios produtores e processadores de madeira gerando emprego, renda, impostos e demanda por produtos e serviços”, informa Andrade.
“Essa reunião é fundamental porque é nosso momento de baliza. Nós apresentamos aqui os resultados e também avaliamos o que precisamos fazer. Também comemoramos os resultados, pois os efeitos do programa são incríveis. Temos visto um grande crescimento do setor produtivo florestal na região, principalmente com a integração floresta, agricultura e pecuária; com o pequeno, o médio, o grande, ou seja, todos participam. O estado fica muito contente com essa integração”, declarou Rosângela Knupp, diretora da ADAB.
Também estiveram representadas, as principais Empresas de Base Florestal, entre elas a Caravelas Florestal, Fíbria, Suzano, Veracel e Locasérvice. Esta foi a 8ª reunião do Programa que, a princípio, foi chamado de Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda no Estado da Bahia. O lançamento aconteceu no dia 02 de outubro de 2015 com a participação da Seagri, da Adab e da ABAF. Na ocasião, o seminário reuniu mais de 170 pessoas, no Salão de Leilões (Tartesal) do Parque de Exposições de Teixeira de Freitas (BA).
O PAFS conta com uma equipe de engenheiros (agrônomos e florestais) que vem trabalhando com uma estrutura formada por veículos, equipamentos audiovisuais, campanha publicitária e material informativo. Após intenso trabalho em quase três anos, o PAFS percorreu 180 mil quilômetros; realizou 150 treinamentos em aproximadamente 140 comunidades; instruiu e orientou cerca de 5,5 mil produtores rurais de frutas, eucalipto, café, entre outras culturas, da região e estudantes.
“O resultado tem sido muito positivo graças às parcerias feitas com o Governo do Estado, através da Seagri e ADAB; Sindicados Rurais da FAEB/Senar; e Prefeituras, através de suas secretarias de agricultura e meio ambiente. Acreditamos que a responsabilidade de uma produção rural sustentável tem que ser de todos nós”, informa Paulo Andrade, coordenador do programa.
“Além de informar sobre esses oito importantes tópicos para a diversificação e sustentabilidade da atividade agropecuária, o objetivo da ABAF com este programa é estimular a produção e processamento da madeira plantada. A Bahia ainda não produz (e processa) a madeira plantada suficiente para atender a demanda do estado e muito disso se dá pela falta de conhecimento sobre o setor. Trabalhamos, inclusive, para a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira para uso múltiplo, visando o atendimento da demanda por móveis, peças e partes de madeira na Bahia – hoje atendida, na sua maior parte, por outros estados brasileiros”, acrescenta Wilson Andrade.
Florestas plantadas
O setor, além dos aspectos econômicos, gera impacto positivo no que diz respeito ao meio ambiente, compromisso social e qualidade de vida. Árvores plantadas são cultivadas atendendo a planos de manejo sustentável que tem como objetivo reduzir os impactos ambientais e promover o desenvolvimento econômico e social das comunidades vizinhas. Plantadas para evitar a pressão e degradação de ecossistemas naturais, as florestas contribuem ainda para o fornecimento de biomassa florestal, lenha e carvão de origem vegetal. Os plantios de árvores desempenham importante papel na prestação de serviços ambientais: evitam o desmatamento de habitats naturais, protegendo assim a biodiversidade; preservam o solo e as nascentes de rios; recuperam áreas degradadas; são fontes de energia renovável e contribuem para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa por serem estoques naturais de carbono.
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