As prisões desta quinta-feira são temporárias e não afetam o mandato – cinco dos pegos foram reeleitos. A Justiça, no entanto, pode convertê-las para preventivas e afastá-los, o que abriria a vaga para suplentes.
Alguns dos alvos são:
O deputado estadual André Correa (DEM) chegou à sede da Polícia Federal (PF) por volta de 10h15 desta quinta-feira (8), logo após ser preso, dizendo que mantém sua candidatura à presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). “Quem não deve não teme”, disse aos jornalistas.
Ele foi reeleito como o sétimo parlamentar mais bem votado na eleição de outubro. No plenário, no início do mês, anunciou que era pré-candidato ao cargo. O atual presidente é Jorge Picciani (MDB), afastado do cargo após ser preso. André Ceciliano (PT) é o presidente em exercício e também se candidatou ao cargo.
São 22 mandados de prisão, sendo 10 deles contra deputados estaduais. As propinas, chamadas de “mensalinho”, variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil. De acordo com a denúncia, Correa recebia o valor máximo e também recebeu bônus.
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