As prisões desta quinta-feira são temporárias e não afetam o mandato – cinco dos pegos foram reeleitos. A Justiça, no entanto, pode convertê-las para preventivas e afastá-los, o que abriria a vaga para suplentes.
Alguns dos alvos são:
- Affonso Monnerat, secretário estadual de Governo;
- André Correa (DEM), deputado estadual reeleito e ex-secretário estadual de Meio Ambiente, preso na Barra;
- Chiquinho da Mangueira (PSC), deputado estadual reeleito e presidente da escola de samba, preso na Barra;
- Coronel Jairo (MDB), deputado estadual não reeleito;
- Edson Albertassi (MDB), deputado afastado – já preso em Bangu;
- Jorge Picciani (MDB), deputado afastado – já em prisão domiciliar;
- Leonardo Jacob, presidente do Detran;
- Luiz Martins (PDT), deputado estadual reeleito;
- Marcelo Simão (PP), deputado estadual não reeleito;
- Marcos Abrahão (Avante), deputado estadual reeleito;
- Marcus Vinícius Neskau (PTB), deputado estadual reeleito;
- Paulo Melo (MDB), deputado afastado – já preso em Bangu;
- Vinícius Farah (MDB), ex-presidente do Detran, eleito deputado federal.
O deputado estadual André Correa (DEM) chegou à sede da Polícia Federal (PF) por volta de 10h15 desta quinta-feira (8), logo após ser preso, dizendo que mantém sua candidatura à presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). “Quem não deve não teme”, disse aos jornalistas.
Ele foi reeleito como o sétimo parlamentar mais bem votado na eleição de outubro. No plenário, no início do mês, anunciou que era pré-candidato ao cargo. O atual presidente é Jorge Picciani (MDB), afastado do cargo após ser preso. André Ceciliano (PT) é o presidente em exercício e também se candidatou ao cargo.
São 22 mandados de prisão, sendo 10 deles contra deputados estaduais. As propinas, chamadas de “mensalinho”, variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil. De acordo com a denúncia, Correa recebia o valor máximo e também recebeu bônus.