A ET&S Tratamento Ambiental e Saneamento foi interditada por tempo indeterminado em uma operação dos Ministérios Públicos Federal e do Estado (MPF-ES e MPES), em Linhares, na região Norte do Espírito Santo, na tarde dessa terça-feira (9). A empresa é acusada de despejar esgoto in natura no Rio Doce. A empresa negou as acusações.
A empresa foi contratada para tratar dejetos e esgoto de indústrias para jogar eles limpos no Rio Doce. Segundo a denúncia, a ET&S é acusada de camuflar esse processo, lançado o esgoto sem tratamento no rio.
A decisão da Justiça Estadual determinou, além da interdição, a suspensão da licença ambiental pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), sob pena de multa diária de R$ 20 mil.
O lançamento irregular de esgoto foi constatado em fiscalizações conjuntas do Iema, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama,) Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) e Polícia Militar Ambiental.
A região do Rio Doce é uma área ambiental de preservação permanente. A ET&S é a única empresa localizada nas imediações da área da coleta de resíduos e foi autorizada pelo poder público para tratar os efluentes.
Em 2017, a Polícia Federal já havia cumprido, durante a Operação Descarte, mandados de busca e apreensão de documentos e HD na ET&S e na residência de seus sócios depois de uma denúncia de pescadores sobre o lançamento de esgoto sem o devido tratamento no Rio Doce. A PF comprovou que a denúncia era verdadeira no decorrer das investigações.
As coletas de efluentes que foram lançados no rio durante a Operação foram submetidas à análise laboratorial, e os resultados demonstraram que os lançamentos dos efluentes de sistemas de tratamento de esgotos sanitários em corpos hídricos estavam fora dos padrões estipulados pelo Conselho de Meio Ambiente.
Entre as irregularidades já encontradas durante as fiscalizações estão:
Em âmbito federal, a empresa ET&S Tratamento Ambiental e Saneamento é alvo de uma investigação do MPF, que está sob sigilo. De acordo com a decisão da Justiça Estadual, todas as provas colhidas nesta terça, durante a operação, poderão ser compartilhada entre os Ministérios Públicos.
O procurador da República em Linhares, Paulo Henrique Trazzi, explica que o pedido de suspensão das atividades da empresa foi necessário, uma vez que durante várias vistorias realizadas na empresa ET&S foi observado que os efluentes são lançados no Rio Doce sem o devido tratamento.
O sócio da ET&S Dalmir Freitas declarou ao G1 que a empresa não está irregular e irão provar isso na Justiça. Ele também negou que a empresa estivesse despejando esgoto in natura no Rio Doce. Por orientação da defesa, Dalmir informou que não passaria mais informações sobre o caso.
Fonte: G1ES
Weberton Teixeira Carvalho, o “Didi”, de 31 anos, que segundo a polícia, era ex-presidiário, foi…
Começa no próximo sábado (21) a competição de ciclismo mais irada do Espírito Santo. O…
Com a decisão de primeira instância, proferida pela 122ª Zona Eleitoral, que deferiu o registro…
Após o indeferimento da candidatura de Tomás Édson ‘Tomás do PT’, acusado de não ter…
A Justiça Eleitoral de Mucuri cassou, no domingo, 8, a candidatura à reeleição do atual…
Assumiu nesta quarta feira (05/09), a titularidade da Polícia Civil no município de Mucuri, o…