Um homem, de 40 anos, foi preso depois de tentar matar a esposa e trocar tiros com um policial militar na terça-feira (25), em Cariacica, no Espírito Santo. Ele ainda tentou atropelar os dois filhos dele e o policial por três vezes. O homem foi detido após denúncia na praça do bairro Nova Brasília e foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Viana.
De acordo com a polícia, às 17h de terça (25), depois do almoço de Natal, o homem que é ex-pastor, agrediu a esposa e a levou para a beirada do rio Santa Maria, na localidade de Vila Cajueiro. No local, ele mandou que ela se jogasse na água, porque queria ver a mulher morrer afogada.
Os pescadores acreditam que, no trecho, o rio tem três metros de profundidade. Sem saber nadar, a mulher implorou que ele a deixasse ir embora. Nesse momento, ele libertou a esposa e mandou que ela deixasse o local dirigindo o carro.
Logo em seguida, ele se arrependeu e abordou, armado, um homem que passava de carro pelo local. A mulher foi alcançada por ele três quilômetros depois. O homem entrou no carro e dirigiram até a casa que moram em Cariacica.
Quando chegaram em casa, o ex-pastor disse que mataria todos: a esposa e os dois filhos do casal, de 18 e 21 anos, e saiu sem dizer para onde ia.
Após esse incidente, chegou na casa da família um policial militar, que foi cobrar, do ex-pastor, uma parcela de R$ 1 mil do carro que vendeu para a família. Sem o homem em casa, a família relatou o que passaram no final da tarde.
Quando o marido voltou e viu o policial militar no local, ele tentou jogar o carro contra o PM e contra os dois filhos. Na terceira tentativa, o policial pegou a arma. Nesse momento, começou uma troca de tiros entre o policial e ex-pastor. Os tiros atingiram o carro da família. Ninguém ficou ferido.
Depois da troca de tiros, o homem fugiu e a esposa acionou o 190. Ele foi localizado por viaturas da PM na praça do bairro.
A família conta que há 15 anos, o homem era usuário de drogas e têm passagem na polícia por homicídio, mas que havia se convertido há uma igreja evangélica onde atuava como pastor. Porém, ele voltou a usar drogas há 6 meses e foi expulso. Os familiares acreditam que ele agiu sob efeito de entorpecentes.
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